quinta-feira, 3 de março de 2011

Teatro sobre preservação da Natureza - Campanha da Fraternidade 2011

Campanha da Fraternidade 2011 de Emílio Carlos

JOCA – (entra) Oi pessoal!
CLARINHA – (entra) Oi pessoal!
JOCA – Oíííííí!
CLARINHA – Oi!
JOCA – Oíííííí!
CLARINHA – Oi!
JOCA – Oíííííí!
CLARINHA – Joca.
JOCA – Oíííííí!
CLARINHA – Joca.
JOCA – Oíííííí!
CLARINHA – Joca!
JOCA – O que foi, Clarinha?
CLARINHA – Quer parar de falar oííííí?
JOCA – Não.
CLARINHA – Então para assim mesmo, vai?
JOCA – Ô Clarinha: eu vou lhe contar uma coisa.
CLARINHA – O que, Joca?
JOCA – Sabia que eu não comi nada antes de vir pra cá?
CLARINHA – Não comeu?
JOCA – Não.
CLARINHA – Mas por que, Joca?
JOCA – É que eu acordei atrasado e não deu tempo.
CLARINHA – É, Joca: precisa acordar mais cedo. Daí dá tempo de comer antes de vir para a …
JOCA – (sai)
CLARINHA – Joca.
JOCA – (em off, embaixo do cenário) O que foi?
CLARINHA – O que você está fazendo?
JOCA – (em off, de boca cheia) Eu estou comendo.
CLARINHA – Como é que é. Joca?
JOCA – (em off) Eu estou comendo.
CLARINHA – Não pode comer na hora da Missa, Joca.
JOCA – (em off) Mas eu estou com fome, Clarinha.
CLARINHA – Gente: isso é muito feio, viu? Comer na hora da Missa é falta de educação.
JOCA – (em off) Gostoso! (joga uma embalagem para fora do cenário)
CLARINHA – (olha para o lixo e diz ao público) Isso é falta de respeito.
JOCA – (em off) Que bom! (joga outra embalagem amassada)
CLARINHA – Joca.
JOCA – (em off) Que delícia! (joga mais uma embalagem amassada)
CLARINHA – Joca!
JOCA – (em off) O que foi?
CLARINHA – Venha aqui agora já!
JOCA – (volta) O que foi, Clarinha?
CLARINHA – Olha isso.
JOCA – Isso o que?
CLARINHA – Olha a sujeira que você está fazendo.
JOCA – (olha, riso amarelo) Rê, rê... Eu não percebi.
CLARINHA – Mas a natureza percebe, viu Joca?
JOCA – Como é que é?
CLARINHA – A natureza percebe todas as coisas erradas que nós fazemos.
JOCA – Como assim, Clarinha?
CLARINHA – O ser humano está destruindo a natureza, Joca. O mundo está virando um grande lixão.
(Sugestão: entra um cartaz com desenho de uma montanha de lixo ameaçando prédios. Também podemos exibir slides com fotos de lixões e das outras agressões à natureza que Clarinha vai falar).
JOCA – Nossa! Quanto lixo!
CLARINHA – E o pior é que boa parte desse lixo aí podia ser reciclado.
JOCA – Que nem latinha de refrigerante, né Clarinha? A indústria pega uma latinha e faz outra novinha
CLARINHA – Isso mesmo, Joca.
JOCA – Então tá resolvido, Clarinha: é só jogar o lixo no lixo e reciclar o que der pra reciclar.
CLARINHA – Não é só isso não, Joca.
JOCA – Não é?
CLARINHA – Não. É preciso parar de fazer queimadas. Olha isso.
(entra cartaz com ilustração de queimada).
JOCA – Que horror, gente!
CLARINHA – É preciso parar de cortar árvores. Olha.
(entra cartaz com árvores derrubadas e uma pessoa cortando outra árvore com a serra elétrica).
JOCA – Coitadas das árvores.
CLARINHA – Tem que parar de poluir o ar.
(entra cartaz com ilustração: chaminés de fábricas soltando fumaça, carros e caminhões soltando fumaça).
JOCA – Que fumaceira! (tosse)
CLARINHA – E tem que parar de poluir as águas.
(cartaz com um rio de águas claras. No meio um cano de esgoto derramando um líquido marrom escuro poluindo o rio).
JOCA – Coitado do rio, Clarinha!
CLARINHA – Gente: Deus criou o mundo e nos deu de presente.
JOCA – E o mundo era muito bonito.
(cartaz com árvores, flores, etc).
CLARINHA – Deus deu o planeta pra gente tomar conta.
JOCA – E não para destruir.
CLARINHA – Cada um de nós precisa cuidar do planeta.
JOCA – É isso mesmo.
CLARINHA – Quem vai cuidar do planeta levante a mão!
JOCA – Eu!
CLARINHA – Levante a mão bem alto!
JOCA – Eu!
CLARINHA – Então vamos começar já, né Joca?
JOCA – É... o menininho! Você aí embaixo. Jogue essas embalagens pra mim, por favor? Eu vou jogar no lixo.
CLARINHA – Muito bem, Joca!
JOCA – Eu vou cuidar da natureza que Deus me deu.
CLARINHA – Muito bem!
JOCA – Tchau pessoal!
CLARINHA – Tchau!
JOCA – Tchau!
CLARINHA – Tchau!

Fonte: http://teatros-catolicos.blogspot.com/

1 comentários:

Enilda disse...

Achei muito interessante o teatro parabéns